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“Não me toque, Please!”
Seguramente quem o faz não sabe que as mãos acabaram de passar em vários tecidos com poeira, ou até estiveram comendo aquela deliciosa coxinha na área de alimentação. Talvez falte olhar novamente ao esmalte vermelho e nem imagina o que poderá ter ficado embaixo da unha, tipo aquela gordura do saco de pipoca! Ou então, que aquele creme para as mãos secas não tenha a gordura descrita no verso da embalagem. Pode haver também a “licença poética” de que “se sente melhor aquilo que se toca”. Independente do que se acha ou se sente, o fato é o seguinte: NÃO É NÃO! “Não me toque“, quer dizer… “não pense que…
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Memória afetiva em forma de retalhos…
Perdi minha avó muito cedo. Eu tinha apenas 4 anos. Ela como toda vózinha, era doce, delicada e me mimava muito. Tinha uma máquina, mas não tenho memória dela costurando. Mas me lembro perfeitamente de que quando ela morreu, eu me apossei de um roupão de flanela, lindo, todo florido. Quando eu estava triste, ou quando a minha mãe brigava comigo, eu deitava e me enrolava nesse roupão. Essa peça depois se transformou em uma saia – e eu já deveria ter uns dez anos. Nem imaginava, mas já tinha a memória afetiva em forma de retalhos. Lamento muito o fato de não ter nenhum pedaço dele para colocar em…