
Liberdade em 2018! Ser ou não ser bloco?
Toda vez que pensamos em Patchwork, lembramos daquelas colchas gigantescas, com vários formatos diferentes, onde hipotenusas e paralelos se apresentam… onde há cálculos e mais cálculos a serem feitos.
Sim e não!
Lembra, da história do Desmistificar o Patchwork? Então é isso.
Você pode Sim pensar, planeja e escolher o seu Patch! O planejamento do Projeto é preciso para que o seu trabalho tenha todos os tecidos necessários. Sim, cortes tem que ser precisos! E teremos união de costuras perfeitas. Sim, a forma que você abrir ou não as costuras fará total diferença! Sim, você poderá engomar os tecidos, facilitará e muito o cortar. Sim, o quilt irá dar volume e formato preciso a todas as formas escolhidas. Sim, tecidos floridos e grandes não podem ser geométricos! Sim, todo corte deverá ser feito na orela do tecido. Sim viés tem que ser há 45º. Devemos sempre usar algodão. Sim use a linha da cor do seu tecido!
Você não precisa Não pensar, planejar e escolher como fazer o seu Patch. Não, não há necessidade de cortes precisos. Não engome seus tecidos – use e os cortes da forma que desejar e, se quiser usar cortes tortos, é só ir cortando e no final refila o tamanho que desejar. Não se preocupe com o tombar das costuras. Use a sua liberdade e faça como o quiser fazer. Quiltar livremente e costure todas as rendas, fitas e pedrinhas que desejar… sem nada a ver… Ah, geométricos ficam maravilhosos com flores e cores tropicais. Não há cor especifica para o bloco A e B. Não use Viés.. faça uma moldura livre e prenda o seu trabalho… Use os tecidos que desejar, e pode sim abusar e inovar texturas. Use linhas contrastantes, e assim se tiver que desmanchar ficará mais fácil!
Sim você pode aplicar, você pode recortar, você pode usar réguas…
Eu amo um trabalho bonito, Pronto! Ele pode ser sofisticado e ter 258 mil cortes… ele pode ser simples com poucos blocos. Eu amo o clássico e amo o novo!
A intenção desse post é essa.. é dizer que TEMOS E DEVEMOS QUE SER FELIZES. Quando se gosta do que se faz, e quando não se tem medo de errar, tudo dá certo. Se errar, faça da sua colcha um painel pequeno. Aprecie o trabalho dos grandes Mestres do Patchwork. Eles existem para nos inspirar e não nos escravizar. Se cortou errado, guarde o retalhe que será usado em novo projeto. Se não gosta de cortar, compre um kit pronto e só costure – é fantástico também!
Eu ando aquela chata do canto sabe? Mas é porque estou me cobrando… e me sinto super a vontade de cobrar. Mas fui uma patchworqueira (neologismo mesmo) que buscou o livre arbítrio de fazer. Gosto do inovar! Não sou daquelas que só faz blocos, ou só faz dobra da agulha ou foundation. Me sinto feliz e nem um pouco incomodada em não ter apenas um estilo único. Sou aberta a todas as experiências. Adoro aprender!
Como disse a nossa querida Adriana Sleutjes “o bom do Patchwork é que há sempre algo a aprender!” Airton Spengler já me mostrou que “há maneira deliciosas e tranquilas de fazer blocos e que o geométrico não é feito de quadrados!” Rute Sato sempre me fala “que tudo no patchwok pode ser permitido, desde que me sinta a vontade com o resultado”. Ivi Frantz me convenceu “que posso fazer qualquer bloco que desejar e que calcular é simples”. Suzana Refatti me ensinou a terminar um trabalho, e o paradoxo de tudo é que ela ama o corte pouco reto e preciso da Maria Shell.
Que assim seja o nosso novo ano.. .um ano de aprendizado e que possamos arriscar a fazer tudo sem medo do resultado, pois triste é não tentar e não ousar!
(fotos de inspirações do Pinterest, trabalhos próprios e dos Festivais que visitei!)


14 Comentários
Tatjana
Amei o texto, os trabalhos, a simplicidade com que fala do assunto, me senti sentadinha tomando um delicioso café e ouvindo histórias de quem ama o que faz! Parabéns e que 2018 prossiga em nos ensinar a ter essa “Liberdade”. <3
Nathalia Carneiro
Muito obrigada, continue nos acompanhando!
Rita Rocco
Estela amo criar, amo a liberdade de poder usar fios, tecidos, cores e texturas e suportes. Amo também a perfeição… mas isso não me impossibilita de transformar erros em acertos e novas possibilidades do olhar… Tudo pode? Sim tudo pode… desde a perfeição até a desconecção, o importante é a intenção de provocar a alma de um outro olhar, um olhar que admira ou simplesmente se choca diante de uma expressão. O importante é ser livre para escolher os caminhos e ser feliz…
Nathalia Carneiro
Rita, muito obrigada pelo seu comentário! Continue nos acompanhando, um grande beijo!
Myrian Melo
Amei esse post. É tudo que eu queria dizer. Vamos ser felizes!!!
Nathalia Carneiro
Myrian, muito obrigada! É um prazer termos você como leitora! Um grande beijo!
Eva
…Simples Assim… Amei seu texto! Parabéns! Feliz 2018!
Nathalia Carneiro
Muito obrigada Eva pelo comentário! Continue nos acompanhando!
Sandra Galvão
Amei, em 2018 vou fazer minha primeira colcha ou painel…., só tenho a certeza que vou reservar um tempo pra mim ❤️
Estela Mota
Com certeza querida… precisamos nos priorizar sempre!
Lucia Pavan
Adorei seu artigo.
Estela Mota
Obrigada Lucia. Que bom… nos envie seus trabalhos para colocarmos aqui em nosso blog!
Ligia
Amei! Chego lá! ?
Estela Mota
Seguramente… é só se jogar e fazer…. incrível como vamos evoluindo! E se precisar de inspirações temos caixas e caixas para te mostrar…